O imposto sobre carbono é inevitável, diz Julia Fonteles

O encerramento da Assembleia Geral da ONU deixou clara a inércia dos líderes mundiais em assumir políticas tangíveis para conter os efeitos da mudança climática. Em meio a compromissos subjetivos, poucos países discutiram a política pública que efetivamente reduzirá a emissão de gases de efeito estufa: o imposto sobre carbono.

Em tempos de baixo crescimento ou estagnação da economia global, a adoção de impostos evidentemente não é uma medida muito popular. No início do ano, o presidente francês Emmanuel Macron sofreu na pele as consequências dessa insatisfação.

Os protestos dos “coletes amarelos” fizeram com o que o presidente revertesse sua decisão de aumentar o imposto sobre o preço do diesel, mostrando o quanto a questão é delicada. É perigoso, porém, basear o sucesso do imposto sobre carbono com o ocorrido na França porque isso alimenta mais inércia. O mais correto é aprender com erros cometidos pelo governo francês e criar mecanismos econômicos justos para evitar que o fardo seja transferido para a população de baixa renda.

Primeiro, é preciso esclarecer, o imposto sobre carbono é direcionado às grandes empresas emissoras de CO2.  Dados do relatório Carbon Major Report mostram que apenas 100 empresas são responsáveis por 70% da emissão mundial de CO2. O imposto sobre carbono, portanto, é uma forma de monetizar o verdadeiro custo social de poluir o meio ambiente.

A ideia é cobrar das empresas uma taxa de poluição, pois os danos causados pela a emissão de CO2 têm um efeito pejorativo na qualidade de vida de futuras gerações. O perigo de aumentar a carga tributária dos produtos fósseis é que, por natureza, ela tem uma característica regressiva e afeta diretamente os consumidores de baixa renda, pois eles precisam sacrificar uma porcentagem mais alta da sua renda para ter acesso a produto básicos como energia e combustível.

A lógica é que ao longo prazo, se cria incentivos para reduzir o consumo de produtos poluentes e decentralizar o mercado de energia. Nos Estados Unidos, estima-se que um imposto sobre carbono vai aumentar a conta de luz em aproximadamente 275 dólares por residência por ano.

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Vento e Sol

Durante muito tempo, as usinas hidrelétricas foram as grandes geradoras de energia no Brasil. Nos anos 1980 e 1990, elas representavam mais de 80% da capacidade, e isso era importante, na medida em que, ao contrário de outros países, a matriz nacional era baseada em fonte renovável, sem dependência de combustíveis fósseis, como o carvão ou derivados de petróleo, caso das usinas termelétricas.

Há, porém, limites naturais à expansão do aproveitamento da energia hídrica. A construção de usinas exige investimentos gigantescos e traz como consequência inevitáveis problemas ambientais, com a inundação de grandes áreas, deslocamento forçado de populações, notadamente indígenas, efeitos sobre a fauna e o ecossistema de extensas regiões.

É positivo, portanto, notar que estão em curso mudanças no atual modelo. A aceleração e expansão das usinas eólicas, movidas pelos ventos, e da geração solar fotovoltaica estão provocando mudanças importantes no sistema elétrico, e esse movimento deve se intensificar ao longo dos próximos anos. Projeções do governo, no mais recente Plano Decenal de Energia, com diretrizes até 2027, apontam que as hidrelétricas devem ver sua fatia na matriz nacional reduzida para 51%, contra 64% em 2018. Em contrapartida, fontes alternativas, principalmente eólicas e solares, devem saltar de 22%, atualmente, para 28%.

Tanto a energia eólica como a solar têm problemas de intermitência, decorrente de oferta irregular de ventos e presença do sol. Isso, porém, pode ser minimizado e controlado: o Operador Nacional do Sistema (ONS) desenvolveu aplicativo que usa dados de previsão de ventos fornecidos por instituições especializadas para projetar a geração dos parques eólicos, e sistema semelhante está sendo criado para permitir previsões sobre a produção de energia solar, que começa a ganhar espaço no País.

Não se trata, é evidente, do abandono da energia hídrica. A construção de usinas hidrelétricas foi importante, e sua existência assegurou a geração de energia no País, e assim devem continuar funcionando, formando, ao lado das novas fontes, uma das matrizes energéticas mais limpas do planeta. O Brasil tem, portanto, bom conjunto de opções e, como mecanismo de transição, pode ainda utilizar o gás natural produzido no pré-sal (que é menos poluente que outros combustíveis fósseis) para usinas termelétricas.

A redução do papel das hidrelétricas traz também outra vantagem: não haverá necessidade de que seus lagos reservem água durante a época de chuvas para depois serem esvaziados no período seco, permitindo dessa maneira a operação com estabilidade, proporcionada pela energia solar, eólica e térmicas a gás. Além disso, os consumidores serão beneficiados, eliminando-se as bandeiras tarifárias, causadas pelos custos extras quando a oferta de energia hídrica é baixa.

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Empréstimos de finanças verdes do Banco Industrial somam US$ 278,9 bilhões

Os empréstimos pendentes do banco de finanças verdes atingiram mais de 940,8 bilhões de yuans no fim de junho, informou ele.

Segundo o banco, os projetos verdes que ele facilitou vão poupar, por ano, 29,92 milhões de toneladas de carvão de padrão e reduzir 84,28 milhões de toneladas de emissões de dióxido de carbono.

Fundado em 1988, o banco comercial de capital coletivo é o pioneiro no desenvolvimento de finanças verdes na China. Durante os dez anos passados, o BI formou um sistema de produto e serviço verde com uma linha completa de produto de finanças verdes e gestão do risco.

As finanças verdes estimulam mais capital privado a entrar em setores verdes e param o investimento que pode poluir o ambiente.

A China anunciou em 2016 que vai estabelecer um mecanismo nacional das finanças verdes, o primeiro do seu tipo no mundo.

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Grandes investidores querem empresas neutras em carbono até 2050

A maior iniciativa de investidores para combater as mudanças climáticas diz que, após dois anos conversando com as empresas mais poluidoras, os dados mostram que a maioria não alinha seus negócios com o Acordo de Paris. Por isso, os investidores precisam fazer mais pressão.

O grupo, que administra US$ 35 trilhões e é conhecido como Ação Climática 100+, afirma que apenas 9% das empresas mais poluentes estão alinhadas com as metas de limitar o aquecimento a 2 graus Celsius. A iniciativa espera que seus membros possam pressionar os conselhos corporativos rumo à mudança para que reduzam as emissões líquidas para zero até 2050, um pedido que deve alterar drasticamente a vida de muitas das maiores empresas do mundo.

A Ação Climática 100+ já pressionou algumas empresas, como as gigantes de petróleo Royal Dutch Shell e BP, para agir de forma mais agressiva no corte das emissões de carbono com o objetivo de reduzir os riscos das mudanças climáticas. Embora essas tenham sido as principais vitórias do grupo, os investidores agora sinalizam que foi apenas a salva inicial de uma batalha maior.

“O envolvimento dos investidores por meio da Ação Climática 100+ desempenha um papel importante na mudança de atitudes corporativas em relação às mudanças climáticas”, disse Stephanie Pfeifer, vice-presidente da iniciativa, em comunicado. “Agora, precisamos aproveitar o ‘momentum‘ alcançado para conseguirmos enfrentar a crise climática.”

O grupo de investidores globais, formado em 2017, tem como objetivo identificar os maiores emissores corporativos e, em seguida, usar a capacidade dos integrantes de conversar com diretores e gerentes, apresentar resoluções dos acionistas e votar em assembleias gerais anuais para incentivar ações das empresas contra as mudanças climáticas. Alguns de seus 373 membros convenceram a teimosa mineradora Glencore a limitar sua produção de carvão térmico e fazer com que a gigante de transporte marítimo AP Moller-Maersk se comprometesse em atingir neutralidade em carbono até 2050, entre outras conquistas.

A Ação Climática 100+ disse que apenas 8% de um total de 161 empresas fazem o suficiente para garantir que suas atividades de lobby se alinhem “às ações necessárias sobre as mudanças climáticas”. Os investidores do grupo tornarão a prevenção do “lobby obstrutivo, negativo ou evasivo” a pedra angular da campanha de pressão sobre as empresas daqui para frente, segundo o comunicado.

Os investidores membros da Ação Climática 100+

Fonte: Sites das empresas

A Ação Climática 100+ não visa apenas o setor de petróleo e gás. O grupo analisa qualquer empresa com peso nas emissões globais, que incluem montadoras, concessionárias públicas e fabricantes de produtos de consumo. Os dados dos relatórios de progresso indicam que nenhum setor se destaca como particularmente positivo em relação ao combate às mudanças climáticas. Todos estão significativamente aquém do que o grupo afirma ser necessário para impedir o aquecimento potencialmente catastrófico.

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Apple é premiada na ONU: consumo de energia da empresa é 100% renovável

A United Nations Global Climate Action Awards, uma premiação promovida pela ONU, reconheceu 15 projetos e organizações por suas ações práticas que visam combater o aquecimento global. Uma dessas empresas é a Apple. Ela conseguiu alcançar a marca de 100% de energia renovável utilizada nas suas lojas oficiais, escritórios e data centers ao redor do mundo. Inclusive, o consumo de energia desses estabelecimentos em geral também diminuiu uma média de 70 %.

Esse marco sustentável foi possível utilizando diversas formas de produção e compra de energia limpa.

A Apple possui algumas fazendas de energia solar nos Estados Unidos e na China por exemplo, além de possuir contratos com empresas locais de geração de diversos tipos de energia sustentável para manter suas lojas e escritórios ao redor do mundo. O CEO da Maçã, Tim Cook, declarou o compromisso da empresa para com um mundo melhor e que continuarão incentivando a sustentabilidade em diversos setores internos e externos.

Inclusive, também incentiva seus parceiros a também aderirem a prática, sendo que mais de 20 de seus fornecedores já assinaram um termo de compromisso para usarem apenas formas de energia limpa. Além disso, a empresa também está diminuindo consideravelmente a sua emissão de carbono, em cerca de 35% nos últimos 3 anos e revertendo o dano causado com a plantação de mais de 11 mil hectares de florestas.

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Os três D’s do futuro

“O fornecimento de energia tornou-se apenas uma pequena peça de um puzzle grande e complexo e a cadeia de valor tradicional está a dar lugar a uma cadeia com fluxos bidireccionais de energia, informação e receitas. A energia é vista como mais do que um serviço de utilidade pública – tornou-se um produto, um estilo de vida, um facilitador de serviços.” As transformações massivas que o mercado da energia atravessa um pouco por todo o mundo foram assim retratadas no relatório The New Energy Consumer: Architecting for the Future (Accenture, 2014). Já nesta altura começavam a fazer-se sentir os efeitos de três tendências transversais a todas as utilities: a descarbonização, a digitalização e a descentralização. Os mesmos 3 D’s que explicam a emergência de um novo modelo negócio para os fornecedores de energia: o da energia enquanto serviço. Ao acompanhar as transformações da economia, esta visão inovadora do negócio ajusta-se ao perfil de uma nova geração de consumidores de energia, dos particulares às empresas, permitindo responder às suas necessidades.

1. Descarbonização

O Acordo de Paris estabeleceu, pela primeira vez, objectivos climáticos ambiciosos e globais: limitar o aumento da temperatura a 2ºC e garantir um balanço neutro entre emissão e remoção de gases com efeito de estufa (GEE), no período 2050-2100. Para atingir estes objectivos é necessário aumentar em cerca de cinco vezes o actual ritmo de descarbonização da economia mundial, uma transição em que o sector eléctrico irá desempenhar um papel fundamental. Estas transformações são acompanhadas por uma evolução do perfil dos consumidores, cuja literacia na área da energia é crescente e, por isso, tendem a adoptar uma postura mais activa na interacção com os fornecedores de energia (Accenture, 2014). Para além da atenção ao preço, os novos consumidores preocupam-se cada vez mais com a origem da energia que consomem. São, também, mais exigentes com o seu fornecedor de energia, esperando que lhes apresente produtos e serviços inovadores que respondam a estas preocupações. É no contexto desta visão mais holística que surge a oferta da EDP Comercial, que tem vindo a liderar a transição energética em Portugal para um futuro mais sustentável, criando valor acrescido para os seus clientes.

Aumente a competitividade da sua empresa. Ao optar por produzir a sua própria energia através das soluções de energia solar da EDP Comercial, consegue:

• Reduzir a factura de electricidade;

• Aumentar a autonomia energética;

• Produzir energia de origem renovável e limpa, contribuindo para a sustentabilidade do planeta e, ao mesmo tempo, melhorando a imagem da empresa como “empresa verde”;

• Serviço chave-na-mão com qualidade e fiabilidade ao longo do contrato;

• Experiência e know-how de um parceiro que instalou milhares de sistemas solares.

Neste caminho, destacam-se as soluções desenvolvidas pela empresa para responder aos desafios acima mencionados. Exemplo disso é a possibilidade de as empresas, consoante o seu tamanho, espaço físico disponível e até necessidades energéticas, poderem encontrar na oferta, da EDP Comercial, soluções de energia solar à sua medida, com ou sem necessidade de investimento inicial, podendo assim reduzir a factura energética e aumentar a sua eficiência.

2. Digitalização

Por detrás da disrupção trazida pela digitalização há três oportunidades que podem ser aproveitadas pelas empresas: aumentar a eficiência operacional, melhorar a experiência do cliente e acelerar a inovação. Trata-se, afinal, de aliar a redução de custos à das emissões de dióxido de carbono, enquanto se inova e responde às necessidades do cliente. Exemplo disso são os serviços de eficiência energética e energia, cuja oferta tem vindo a crescer exponencialmente, apoiada pela “omnipresença” que caracteriza a nova geração de consumidores de energia. A recolha de dados através de dispositivos inteligentes permite recolher informações importantes sobre a utilização de energia de diferentes perfis de utilizadores, as suas necessidades e preferências. À medida que a tecnologia evolui, o resultado é uma crescente possibilidade de customização das soluções disponíveis às necessidades dos clientes, sejam residenciais ou empresariais. Por exemplo, a EDP Comercial disponibiliza no seu site uma plataforma que permite às empresas simularem, de forma gratuita, quanto podem poupar através de soluções de eficiência energética feitas à medida do cliente, com base nos dados recolhidos no registo gratuito na plataforma.

3. Descentralização

As preocupações ambientais despertaram um interesse crescente por fontes de energia renovável. Muitas dessas tecnologias, como é o caso da energia solar, permitem uma produção descentralizada, mais próxima do consumidor final. Para aproveitar a energia do sol, nos dias de hoje, basta ter espaço disponível e boa exposição solar. Esta tendência é reforçada pelo surgimento de tecnologias que vieram viabilizar este tipo de investimento, ao permitirem armazenar a energia produzida para que seja utilizada nos picos de maior procura do cliente. Criam-se, assim, condições para uma democratização da produção de energia, na medida em que os consumidores se tornam ‘prosumidores’: criam a sua própria energia e, em alguns casos, podem vendê-la de volta à rede. Esta é uma solução que permite reduzir o consumo eléctrico da rede, que pode representar um custo relevante para as empresas, enquanto promove a redução da sua pegada ecológica. Veja-se o caso da Exide que, em parceria com a EDP Comercial, prevê a construção de duas centrais que terão, juntas, 3,8 MWp, para autoconsumo. As centrais, que terão mais de 10.000 painéis solares, vão estar operacionais no primeiro trimestre de 2020. A energia produzida pelo sistema cobrirá parte da electricidade consumida pelas instalações da Exide, proporcionando uma poupança significativa na conta de energia da empresa e evitará a emissão de 31 000 toneladas de CO2.

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Renner utiliza energia solar para abastecimento de suas lojas

A Renner, maior varejista de moda do Brasil, começou a abastecer as lojas a partir de geração fotovoltaica. Desde fevereiro deste ano, todo o consumo energético de quatro unidades do Rio de Janeiro é suprido desta forma: são três lojas de rua localizadas em Ipanema, Copacabana e Largo do Machado e uma loja no Shopping Madureira.

A operação obedece às normativas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a chamada “geração distribuída”. Nesta modalidade, um micro ou minigerador injeta na rede de distribuição o volume produzido e recebe créditos para ter acesso à energia fornecida pela empresa distribuidora.

A fazenda solar localizada no município de Vassouras, a 120 quilômetros da capital fluminense, foi construída e é operada por um empreendedor parceiro. O espaço possui 4 mil painéis fotovoltaicos, que produzem em média 1,8 mil megawatts/hora/ano (MWh/ano), com 1,32 megawatts (MW) de potência.

O projeto está alinhado aos compromissos públicos de sustentabilidade assumidos pela Lojas Renner para 2021. As metas, anunciadas no ano passado, incluem o suprimento de 75% do consumo corporativo de energia a partir de fontes renováveis de baixa emissão (podendo ser solar, eólica, pequenas centrais hidrelétricas, biomassa, etc) e a redução de 20% das emissões de dióxido de carbono (CO2) em relação ao inventário de 2017.

“Com esta iniciativa, pretendemos aprofundar o conhecimento sobre o modelo e replicar a boa prática para outras lojas e também para os fornecedores de nossa cadeia produtiva, com o objetivo de incentivar e fomentar as premissas da sustentabilidade”, explica a diretora de Operações da Lojas Renner, Fabiana Taccola.

No caso do Rio de Janeiro, a aquisição de energia a partir da geração distribuída ainda garantiu para a Renner uma redução do custo de energia elétrica mensal de cada uma das lojas.

De acordo com a Aneel, existem 2.474 centrais de energia solar em operação no Brasil, com potência fiscalizada de 2,1 mil MW, o que representa 1,27% do parque gerador brasileiro, consideradas todas as fontes.

Sobre a Lojas Renner

Constituída em 1965, a Lojas Renner S.A. foi a primeira corporação brasileira com 100% das ações negociadas em bolsa e está listada no Novo Mercado, grau mais elevado dentre os níveis de governança corporativa da B3. Atua em todo o país por meio da Renner, que tem moda em diferentes estilos; da Camicado, empresa no segmento de casa e decoração; da Youcom, especializada em moda jovem; e da ASHUA Curve & Plus Size, que oferece roupas nos tamanhos 46 a 54. A companhia opera ainda com a Realize CFI, que apoia o negócio de varejo, através da oferta e gestão de produtos financeiros.

Em 2017, a Lojas Renner S.A. deu um passo importante ao inaugurar as primeiras unidades da Renner fora do país, no Uruguai. Atualmente, conta com mais de 570 lojas em operação, considerando todos os seus formatos.

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Unilever atinge uso de energia 100% renovável no mundo todo

África, Ásia, Europa, América do Sul e América do Norte. A Unilever conquistou um marco importante em seus esforços de sustentabilidade ao atingir o uso em 100% de energia renovável em suas instalações nos cinco continentes. – África, Ásia, Europa, América do Sul e América do Norte.

De acordo com o anúncio feito pela empresa, esse uso de energia renovável está ocorrendo em uma ampla variedade de espaços operados pela gigante da CPG, incluindo todos os escritórios, centros de pesquisa e desenvolvimento, fábricas, centros de distribuição e até armazéns.

Com o resultado, a Unilever alcançou seu objetivo de usar 100% de energia renovável até 2020, e pretende ser uma empresa completamente neutra em carbono até 2030, segundo um porta-voz da empresa.

Os investimentos em programas de eficiência energética continuam, e até agora resultaram em uma queda de 28% no consumo total de energia da empresa, reduzindo pela metade as emissões de carbono por tonelada de produção nos últimos 11 anos.

Todos esses objetivos fazem parte do trabalho da Unilever como uma empresa RE100, ou seja, uma organização que incentiva as empresas a se comprometerem com o uso de energia renovável. De acordo com Marc Engel, diretor de cadeia de suprimentos da Unilever: “A emergência climática é um dos desafios mais urgentes que todos enfrentamos. Nossa equipe trabalhou duro para garantir contratos de energia renovável para nossas instalações nos cinco continentes, acelerando a entrega de nossas metas de 100% de energia renovável”, explica.

A Unilever alcançou esse marco por meio do apoio aos mercados de energia renovável em nível local, perto de seus locais e instalações, mas também por meio do uso de contratos corporativos de compra de energia (PPAs) e tarifas de eletricidade verde. Essa medida não teve custos líquidos para a Unilever – os PPAs proporcionaram economias à empresa que equilibraram outras despesas assumidas no processo de atingir essa meta.

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